A bibliografia consultada inclui a cidade fábrica de Rio Tinto como caso típico de cidade industrial moderna cuja instalação da fábrica é relacionada ao contexto de transposição de tecnologia industrial britânica que havia se tornado obsoleta e pouco lucrativa no espaço europeu. Em consonância a este contexto, o maquinário identificado nas instalações da CTRT é constituído por marcas europeias como Sulzer, Hausa, Leesona, Trutzschlbr e Wayne. O entre guerras fez crescer no Brasil uma política de substituição das importações, dando origem, por exemplo, à Industria de Máquinas Têxteis Ribeiro S.A., criada na década de 1920, cujos maquinários também integraram o parque têxtil da CTRT. É possível identificar nas imagens desta coleção, diferentes marcas de máquinas com diferentes tipos e funções como o beneficiamento do algodão, a produção do fio, o tingimento do próprio fio, sendo o fio tinto uma peculiaridade desta fábrica, passando pela criação do rapport, dos padrões e, finalmente, a confecção do tecido plano.
